quinta-feira, 23 de setembro de 2010

As Areias do Tempo

Sempre há tempo para um novo amanha
De não se importar com a dor
Sempre há tempo para voltar-se a Deus
De recuperar o seu valor.

Sempre há tempo de ter esperança
De desligar-se do noticiário
Sempre há tempo de novas paixões
De escrever um novo diário.


Vamos lá
Me mostre do que é feita
Vamos lá
Não era pra ser assim?
Vamos, vamos lá.

Sempre há tempo de um novo olhar
De deixar a visão embaçar
Sempre há tempo de ser miss
Mesmo que o salto volte a quebrar.

Sempre há tempo de distanciar
De sacrificar o corpo
Sempre há tempo de suar por prazer
De fazer tudo de novo.


Vamos lá
Me mostre do que é feita
Vamos lá
Não era pra ser assim?
Vamos, vamos lá.


Sempre há tempo de esquecer o passado
De estar com você
Como uma Fênix em chamas
Ainda há tempo de ser.

Até quando?

Eu soube que havia um acorde secreto
Que me tiraria desse deserto
Mas você não se importa com minha música

Andei por vastos oásis
Eu sei, passei por inúmeros lares.
Mas ainda sinto a mesma dúvida.


Até quando... Até quando
Até quando... Até!

Passei por diversos perigos
Fiquei a mercê, não tinha amigos
Eu vivia sozinho sem você

O amor não é um calmo fim de tarde
Às vezes parece mais um alarde
Um pedido, um sorriso triste, até quando?

Até quando... Até quando
Até quando... Até!

Acho que existe Alguém que se importe
Que me reergue a beira da morte
Que abre meus olhos mesmo não querendo ver.

Vou viver o que plantei
E esquecer tudo que desejei
Pois só com você fará sentido
Tudo que um dia ainda verei.

Até quando... Até quando
Até quando... Até!

Dia difícil

Ontem foi complicado o dia. Não consegui fazer metade das coisas que me propus a fazer e ainda tive que resolver uma porção de coisas na faculdade que foram inesperadas. Acho que vou tentar ser mais eficiente hoje.

Apesar de continuar sem conseguir dormir direito, o desânimo não me tomou conta...ainda. A vontade de seguir é maior que qualquer olho gordo. Tem muita gente que precisa de mim, mas e eu?! Preciso de quem?! Essa dúvida ainda me incomoda muito.

Mas como dizem, o mundo começa agora e estou apenas começando. Enquanto querem que desista, eu digo que é necessário e importante.


Força sempre.

Entre a Cruz e a Espada




Ei você... Eu ando pelos cantos,
Procurando alguém que me escute
E só encontro gritos e murmúrios.

A solidão é o único remédio
Que cura a tudo e a todos
Mas porque me sinto assim
Se tudo o que vejo é dor
E um desejo imenso de verdade e valor.

Fale-me do amor
De todas as suas faces
A única da qual preciso

Ouço uma legião de anjos cantarem
Será que é pra mim o clamor?
Ou é só meu medo que está falando alto?
Será que isso é amor?

Penso em você em horas assim
Em que a razão da lugar ao ódio
Queria que ainda estivesse por aqui

Faça-me um favor
Pense em mim em suas orações
Seja o farol na minha escuridão
A encruzilhada, o campo de espinhos,
Seja minha decisão.

Quero compaixão e amizade
Quero paz e união
Fazer o que sabemos de cor
Quero você em minha direção.